Conversa: Víctor Erice conversa com Pedro Costa

16 Novembro, 19h
Cinema Medeia Nimas

Esta conversa encerra a sessão das 19h.
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No seguimento das antestreias portuguesas dos seus filmes mais recentes no LEFFEST (Cerrar los ojos, de Víctor Erice – 15 Nov, e As Filhas do Fogo, de Pedro Costa – 16 Nov), os dois cineastas conversam no cinema Medeia Nimas sobre as suas novas obras e a sua relação com o cinema.

Víctor Erice
é um dos maiores realizadores europeus, autor de O Espírito da Colmeia (Concha de Ouro no Festival de San Sebastián, 1973), O Sul (1983) e Sonho de Luz / El Sol del Membrillo (Prémio do Júri, em Cannes em 1992), e o LEFFEST dedicou-lhe uma retrospectiva em 2009, com a sua presença. Em 2014 recebeu o Leopardo de Ouro pela carreira no festival de Locarno. A estreia de Cerrar los ojos em Cannes 2023 foi um acontecimento, que marcou o regresso de Erice às longas-metragens, trinta anos depois (o realizador fez, entretanto, várias curtas, algumas deles numa lógica expositiva, ou Vidros Partidos, rodada em Portugal, no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura e do projecto “Centro Histórico”, no qual também participaram Pedro Costa, Manoel de Oliveira e Aki Kaurismaki).

Pedro Costa é uma referência fundamental do cinema contemporâneo e actualmente o mais internacional dos cineastas portugueses, com uma obra iniciada em finais dos anos 80, com O Sangue. Casa de Lava (1994) marca o seu encontro com Cabo Verde. Seguiram-se Ossos (1997), No Quarto de Vanda (2000), Onde Jaz o teu Sorriso? (2001) com Jean-Marie Straub e Danièle Huillet [que Godard descreveu como “O melhor filme que alguma vez se fez acerca do cinema e da montagem”], Juventude em Marcha (2006), Ne Change rien (2009), Cavalo Dinheiro (2014) e Vitalina Varela (Leopardo de Ouro em Locarno em 2019). O seu filme mais recente, As Filhas do Fogo (2023), teve estreia mundial no festival de Cannes.

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