O Rei das Rosas

Ana e o seu filho Albert vivem numa grande mansão em Portugal, onde o último passa grande parte do seu tempo a cuidar do roseiral. A mãe e o filho têm rituais privados, mas estes são suspendidos pela paixão que Albert começa a nutrir pelo jovem Arnold. Invadido por um sentimento de possessão, como se de um objecto se tratasse, Albert aprisiona Arnold, que adora tanto quanto adora as suas rosas. A partir deste estranho triângulo amoroso, o filme aborda o homoerotismo subjacente à obra de Schroeter e evidencia-o, ora sob a forma de um suspiro, ora como um grito.