Damien Manivel começou a sua carreira artística como bailarino contemporâneo antes de se dedicar ao cinema. Após ter estudado no centro Le Fresnoy, realizou várias curtas premiadas, incluindo La Dame au chien, vencedora do Prémio Jean Vigo em 2010, e Un dimanche matin, selecionada em 2012 para a Semaine de la Critique em Cannes. Estreou-se nas longas-metragens com o filme Un jeune poète, em 2015, que foi apresentado em vários festivais internacionais, merecendo uma menção especial no festival de Locarno. A sua segunda longa-metragem, Le Parc, foi apresentada no Cannes ACID 2016 (Associação de Difusão de Cinema Independente) e, no ano seguinte, a sua terceira longa-metragem Takara - La nuit où j’ai nagé foi nomeada para melhor filme nos festivais de Veneza e Ghent. Entre outras nomeações, o filme mereceu ainda a nomeação para o prémio Zabaltegi-Tabakalera no festival de San Sebastián. O seu mais recente filme, Les Enfants d’Isadora, trouxe a Manivel o prémio de melhor realizador no festival de Locarno e uma menção honrosa no festival de San Sebastián. Este apresenta-se como o seu primeiro filme sobre a dança, expondo a sua perspetiva interdisciplinar entre as diferentes artes.