Actriz francesa, Sophie Semin começou por estudar na Université de Paris II e no Institut Français de la Mode, antes de trabalhar durante três anos com Yohji Yamamoto. Entre 1993 e 1995, participou no atelier de teatro de Blanche Salant e Paul Weaver, para depois participar na peça Qu’une tranche de pain de Rainer Werner Fassbinder, no Teatro da Bastille. De seguida, participou na peça encenada por Luc Bondy, Don Carlos de Verdi, e mais tarde em peças como Stella de Goethe e Le Martyre de Saint Sébastien de Claudio Abbado e Claude Debussy. No cinema, participou no filme Além das Nuvens, realizado por Michelangelo Antonioni e Wim Wenders, e no filme Le Sacre du Printemps, inspirado pela música de Stravinsky e realizado por Olivier Hermann. Familiar com a obra de Peter Handke, com quem viria a casar anos mais tarde, Semin foi trazida de volta ao palco pela mão de Claus Peymann, que a coloca em cena na peça do autor Le Voyage en Pirogue, apresentada no Burgtheater em Viena. Semin contracenou com Jean-Quentin Châtelain na peça Jusqu’à ce que le Jour Vous Sépare, também assinada por Peter Handke, e interpretou o monólogo de Krapp’s Last Tape, uma peça com apenas um acto da autoria de Samuel Beckett. Regressou ao cinema em 2016, para participar no filme Os Belos Dias de Aranjuez, uma colaboração entre Wim Wenders e Peter Handke. Em 2020, subiu ao palco para actuar numa nova peça de Handke no Festival de Salzburg, Zdenek Adamec, baptizada com o nome do estudante tcheco que se incendiou numa praça pública em 2003.