O LEFFEST — Lisboa Film Festival tem o prazer de anunciar a presença de Viggo Mortensen, um dos actores mais consagrados da actualidade, na sua 18.ª edição. Mortensen estará presente para apresentar, no dia 16 de Novembro, às 21h30, no Teatro Tivoli BBVA, o seu mais recente filme enquanto realizador, produtor, argumentista e protagonista, Até ao Fim do Mundo, em estreia absoluta em Portugal.
Será um dos momentos altos do festival e uma oportunidade única de assistir a esta emocionante e aclamada obra, que marca a continuação da jornada de Mortensen como cineasta, que no fim da projecção conversará com o público.
Até ao Fim do Mundo segue a história de Vivienne (Vicky Krieps), uma florista, e Holger (interpretado por Viggo Mortensen), um carpinteiro, que constroem uma vida juntos no Nevada. A sua felicidade é interrompida pela Guerra Civil, que obriga Vivienne a lutar pela sua sobrevivência num mundo cada vez mais hostil. Este assombroso e poético western, que mistura a dureza do conflito com um olhar sensível sobre a condição humana, é uma ode à resiliência e à força da mulher.
Viggo Mortensen é conhecido pelo seu trabalho versátil e intenso, tendo sido nomeado três vezes ao Óscar de Melhor Actor. Além da sua carreira cinematográfica, é também poeta, pintor, fotógrafo, compositor e músico. A sua paixão pelas artes é evidente em todos os seus projectos, incluindo a sua mais recente incursão na realização.
Os bilhetes já estão à venda na bilheteira do Teatro Tivoli BBVA e na Ticketline.
Sharp Magazine
“Pensando nisso agora, os Westerns são muitas vezes sobre a história do estabelecimento de uma nova fronteira - nos Estados Unidos, normalmente, ou por vezes no Canadá. E então pensei: 'Que bom cenário para a nossa história', que é sobre uma mulher que, de certa forma, está a criar uma nova fronteira apenas ao ser ela própria.”
- Viggo Mortensen.
Forbes
"Viggo Mortensen consegue fazer tudo: para além de ser um actor e realizador notável, é também um músico experiente e compôs também a banda-sonora de The Dead Don't Hurt. A música de um filme é um elemento-chave na forma como os espectadores o vão recordar, mas também na forma como vão viver a história. Para um cineasta, é também uma forma de guiar o público, criando por vezes um elemento que actua como uma personagem completa."
"Há alguns anos, Mortensen teve uma sorte incrível e conheceu Agnès Varda num avião. Enquanto falavam sobre o próximo projecto de Mortensen, que na altura se estreava na realização com Falling, Varda disse-lhe que não mostrasse nada ao público, mas que fizesse com que o público quisesse ver as coisas.
Perguntei a Mortensen como é que este incrível conselho tinha mudado a sua perspectiva sobre a realização de filmes e se, desde então, tinha sentido alguma influência, alguma mudança na sua abordagem como realizador de cinema. Ele disse: “Confirmou o que eu pensava e deu-me confiança para agir. É um guia muito bom, porque num filme, e acho que se pode ver isso em The Dead Don't Hurt, é tão importante o que não se mostra, o que as personagens não dizem, como o que se mostra e o que elas dizem”."