Matthew Barney é um artista contemporâneo norte-americano. Nascido em São Francisco em 1967, Barney estudou na Universidade de Yale e tem, desde então, desenvolvido trabalho na intersecção da instalação, da escultura, da performance e da vídeo-arte. Desportista durante a juventude, a sua visão tem como premissa o esforço e movimento físico, bem como as suas sugestões eróticas, para investigar os limites do corpo e da sexualidade através de performances ritualísticas. Barney ficou conhecido internacionalmente com a sua série Cremaster (1994-2002), um ciclo de cinco filmes visualmente extravagantes cujo tema central é o músculo cremaster masculino, transportando-o para um mundo metafórico de símbolos e mitologia. Envolto em controvérsia, o seu trabalho foi apresentado em várias exposições internacionais tais como a Documenta na Alemanha, em 1992, as bienais de 1993 e 1995 do Whitney Museum of American Art em New York, e a Aperto’93 organizada na 48ª edição da Bienal de Veneza, na qual venceu o Prémio Europa 2000. Barney foi galardoado com vários outros prémios, incluindo o Prémio Hugo Boss do Museu Guggenheim em 1996 e o Prémio Golden Gate Persistence of Vision no Festival de Cinema de São Francisco em 2011.