A Idade de Ouro

Oitenta anos depois, esta obra-prima do cinema surrealista é tão brilhante, espirituosa e chocante como na data da sua estreia. Fruto do génio de Luis Buñuel e de Salvador Dalí, A Idade de Ouro é uma combinação singular e crua de poesia visual e crítica social. Crónica sinistra, mas comovente, de um casal ansioso por consumar o seu desejo, o filme foi banido e desprezado durante muitos anos pelo seu erotismo subversivo e pela dissecação acalorada dos valores ditos civilizados.