Forough Farrokhzad (1934-1967) nasceu no Irão e foi uma das poetisas e realizadoras mais influentes do seu país. Através da sua perspetiva feminista numa época em que as artes no seu país eram dominadas por homens, Farrokhzad redefiniu os limites nesse campo. A Cativa, lançada em 1955, foi a sua primeira colecção de poesia e, porque Farrokhzad era uma mulher divorciada cuja poesia lidava com temas políticos e honestos, gerou uma imensa controvérsia no Irão, levando-a a partir para a Europa, onde escreveria a sua segunda colecção, A Parede. Em 1958, após voltar ao seu país, publica Rebelião e, em 1962 realiza A Casa é Negra, já depois de ter conhecido Ebrahim Golestan e desenvolvido uma paixão pelo cinema. Escreveria ainda mais dois livros antes da sua morte, deixando para trás uma extensa obra que continua a influenciar a língua persa e a cultura Iraniana até hoje.