Nascido em Itália em 1958, Mario Martone é um realizador e argumentista, que iniciou a sua carreira no teatro. Foi co-fundador do grupo napolitano Falso Movimento, em 1977, um dos mais importantes colectivos vanguardistas contemporâneos de Itália. Desde jovem revelou interesse no diálogo entre as diversas expressões artísticas, transitando para o cinema, de uma forma natural, durante a década de 90. Através de filmes como Teatro di Guerra (1998) ou o histórico Noi Credevamo (2010), Martone questiona o lugar da violência e da arte na sociedade. O seu filme de estreia, Morte di un Matematico Napoletano, foi distinguido com o Grande Prémio do Júri do Festival de Veneza, na edição de 1992.