Kyle Eastwood

Enquanto filho de um ícone do cinema cujo amor pelo jazz é tão lendário quanto o seu trabalho no grande ecrã, Kyle desenvolveu uma paixão vitalícia por ambas as formas de arte, o que por sua vez alimentou a sua ascensão como baixista de renome mundial, prolífico em gravações enquanto intérprete, líder de banda em tournées internacionais, vencedor do prêmio ASCAP e compositor de música de filmes indicado aos Globos de Ouro.

As suas primeiras memórias a tocar música são de quando o pai, Clint Eastwood, o ensinou a tocar a linha de baixo da mão esquerda de “Boogie Woogie”, enquanto ele tocava o solo da mão direita por cima. Quando tinha cerca de seis anos, Clint começou a mostrar-lhe como tocar piano e Kyle começou a ter aulas. Foi nessa altura que aprendeu “um pouco de guitarra” para o seu primeiro papel como actor, como Whit Wagoneer no filme Honkytonk Man, de 1982. Contudo, foi apenas na adolescência que Kyle se apaixonou pelo baixo e começou a tocar em bandas.

Kyle começou a tocar numa banda de fusão de jazz no famoso Baked Potato no início dos anos 90. Depois de liderar o seu primeiro quarteto de jazz durante vários anos, decidiu entregar uma gravação sua a tocar alguns standards e originais ao vice-presidente sénior da Sony, Steve Berkowitz, que lhe ofereceu um contrato para gravar From There To Here.

O duplo amor de Kyle pelo cinema e pelo jazz atingiu um auge fascinante com o lançamento do seu álbum Cinematic (2019), que contou com a participação do seu grupo de longa data, criando explorações de jazz audazes e ricamente texturizadas de partituras de alguns dos seus filmes favoritos.

O projeto Symphonic marca incríveis 25 anos desde que Kyle lançou o seu álbum de estreia From There To Here pela Sony Music. Ao longo da primeira década da sua carreira musical, o baixista explorou uma variedade de abordagens estilísticas únicas, como um sofisticado electro-cool jazz (Paris Blue, 2004), um jazz suave e divertido com toques dos anos 70 (Now, 2006) e uma vibração artística, chique, urbana e culturalmente eclética (Metropolian, 2009).

Além de lançar álbuns e ter feito milhares de espectáculos internacionais, Kyle lançou no início dos anos 2000 a sua impressionante e prolífica carreira como compositor de filmes, colaborando com Michael Stevens em peças para o filme vencedor do Oscar de Clint Eastwood, Mystic River. Kyle e Stevens co-compuseram também elementos da banda sonora do premiado Million Dollar Baby, Cartas de Iwo Jima, Gran Torino, Invictus e do filme de 2007 de sua irmã Alison, Rails & Ties. Fez também arranjos para As Bandeiras dos Nossos Pais e Changeling e compôs peças originais para o filme J. Edgar, onde também entrou como membro da Stork Club Band.