Nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada (1981), um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitaria as obras de Garrett (Quem És Tu?, 2000), Diderot (O Fatalista, 2005), Agustina Bessa-Luís (A Corte do Norte, 2008), de novo Pessoa (Filme do Desassossego, 2010). Os Maias (2014), baseado na obra de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano nas salas de cinema, ultrapassando os 100 mil espectadores. Segue-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira, O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016). A Peregrinação (2018), foi escolhido para candidato aos Óscares e Goya e este ano João Botelho volta a mergulhar na literatura para fazer cinema. A partir de As Meninas Exemplares, da Condessa de Ségur, faz um regresso à infância num filme de homenagem a Paula Rego. No LEFFEST é exibido fora de competição.
João Botelho
Realizador